Acordar atrasado, bater o dedo mínimo no canto da cama, perder o ônibus, levar bronca do chefe por chegar tarde no trabalho… Todas essas situações nada são agradáveis e que infelizmente cada um de nós ao menos uma vez na vida deve ter passado.  Se já aconteceu contigo, já parou para notar que quando uma coisa começa a dar errado (muitas vezes) todas as outras seguem a mesma tendência? 

 As respostas têm diversos contextos, mas algo que a crença e o conhecimento convergem é na energia que se emana ao lidar negativamente com algo que intrinsecamente já é ruim na nossa vida. Mas e como aguentar o "tranco" do dia a dia sem reclamar? Seria essa uma forma de se ter a utópica sensação de realidade e portanto, um meio tóxico de se enxergar a vida? 

 De acordo com o best seller que deu vida ao documentário homônimo "O Segredo" (2006), um dos passos da plenitude é justamente começar pela gratidão e sua expressão escrita. Ter esse hábito de mensurar aquilo que se tem, é uma forma de valorizar antes que seja tarde demais - assim como naqueles ditados clichês.  Personalidades com feitos memoráveis como Abraham Lincoln e Martin Luther King são citados, dando sustentação com exemplos sobre os efeitos benéficos da gratitude. 

 A partir dessas experiências, a ciência da gratidão conclui que este pode ser um caminho para se sentir mais feliz, diminuir a pressão sanguínea e obter até mesmo melhoria do sono. Situações essas, que frequentes, implicam justamente no inverso: o sentimento de frustração que leva ao estresse. 

Assim como os não ateus têm menos chances de sofrer um ataque cardíaco em situação de perigo por psicologicamente poderem buscar proteção em algo superior, as pessoas gratas possuem a mesma capacidade de lidar com as nuances da vida. Não faça uma marolinha virar um tsunami.

Ao acordar amanhã lembre-se daquilo que eu, este humilde jornalista, tem buscado todos os dias nesse importante processo de atração inevitavelmente sem conseguir fugir do clichê: "Ser grato ao que se tem para não ter que lamentar pelo que tinha". 

E olha que haja injustiça nesse mundo hein...Até a próxima.