Guarulhos foi o único município
brasileiro (não capital de Estado) que conseguiu parceria para os Projetos de
Mobilidade Urbana Sustentável, liderados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), conforme anúncio realizado nesta quarta-feira
(25). A cidade obteve a aprovação para o Plano de Mobilidade Urbana, que prevê
estudos preliminares com o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Também foram
contempladas com projetos próprios Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE) e
Salvador (BA), todas capitais.
“Com esta conquista, podemos agora dar
mais um passo para planejar o futuro sustentável de Guarulhos e deixar um
grande legado para as próximas gerações, por meio de um sistema de transporte
avançado que privilegie a população dos bairros mais distantes da região
central”, afirmou o prefeito Guti.
A Chamada de Projetos de Mobilidade
Urbana Sustentável é uma parceria da Cooperação Alemã por meio do KfW Banco de
Desenvolvimento, daquele país, o BNDES e o Ministério do Desenvolvimento
Regional (MDR), por meio da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento
Regional e Urbano (SMDRU), com o apoio do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID). Esta foi a primeira iniciativa desta cooperação com
vistas ao fomento da mobilidade sustentável no Brasil.
O projeto de Guarulhos foi considerado
consistente pelo grupo alemão, já que um dos diferenciais é conectar o VLT, da
região central, com os terminais de ônibus, futura estação do metrô e estações
de trem para garantir maior mobilidade, principalmente aos moradores de bairros
mais distantes do Centro, como Pimentas, Bonsucesso e Jardim São João.
A inclusão de Guarulhos garantirá o
apoio técnico aos estudos de pré-viabilidade nos projetos de implantação do VLT
nas linhas planejadas para a cidade. O suporte será custeado com recursos a
fundo de longo prazo do governo alemão, que devem chegar a até 450 mil euros.
Os projetos-alvo da chamada foram os
que buscam reduzir emissões de gás carbônico, além de promover a inclusão
social e o desenvolvimento de tecnologias que sejam sustentáveis
financeiramente e alinhadas aos planos urbanos existentes, promovam a
integração e contribuam para a melhor eficiência do transporte público e tenham
caráter inovador nas áreas tecnológica, financeira, social, de governança
e operação, bem como promovam benefícios socioeconômicos e à saúde da
população.
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