FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA DE SÃO PAULO SÃO AGREDIDOS NA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA DE SÃO PAULO SÃO AGREDIDOS NA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

PROTESTO É MARCADO POR REPRESSÃO COM AGRESSÕES AOS SERVIDORES DA CAPITAL PAULISTA

Por lazaro Sousa 14/03/2018 - 17:14 hs

FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA DE SÃO PAULO SÃO AGREDIDOS NA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
PROFESSORA AGREDIDA PELA GCM EM PROTESTO NA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

O Portal de Noticias de Osasco e Região recebeu diversos relatos de funcionários da Prefeitura de São Paulo, em especial Professores que protestam na Câmara Municipal da Capital, contra o Projeto de Lei 01-00621/2016 de autoria da Prefeitura Municipal de São Paulo, na qual institui o Programa de Previdência Complementar aos Servidores Públicos Municipais, trata-se da reforma da previdência do Municipio, na qual os Professores e demais funcionários da capital são contrários à medida.

Segundo o  Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (SINPEEM), cerca de 220 mil servidores serão afetados caso a reforma seja aprovada.

A principal reivindicação é contra o aumento da contribuição previdenciária, que hoje é de 11% e que, segundo o Sindicato, passará a ser de até 19%.

Em uma reunião de representantes o SINPEEM disse que irá "manter e intensificar a luta contra o confisco dos salários dos servidores municipais".

Por outro lado a Prefeitura de São Paulo informa que gasta R$ 1 bilhão por mês com os salários de 120 mil funcionários.

Outros R$ 650 milhões com a aposentadoria de 97 mil servidores que já estão aposentados.

Para Prefeitura, o valor só aumenta - principal argumento para que o projeto da reforma da Previdência Municipal. 

A Secretaria Municipal da Fazenda calcula que, em 2017,  11% do dinheiro da cidade, ou seja,  R$ 47 bilhões foram usados para cobrir rombo da previdência.

Com comparação, o total de investimentos foi de R$ 1,1 bilhão de reais.

Professores que participam do ato em frente do Legislativo Municipal da capital informam que diversos profissionais estão cercados pela Guarda Civil Municipal, que está reprimindo a manifestação com agressão aos profissionais da Educação, que estão lutando pelos seus direitos.

Representantes do movimento dizem que vão continuar a pressionar os vereadores para que não ocorra aprovação do referido projeto, em havendo pressão do Prefeito João Dória para ser votado o projeto que haja votação nominal, na qual todos os que votarem serão identificados e não por voto secreto sem identificação no Painel Eletrônico.