Por volta das 23:30 de ontem (26) a página do Portal Transparência, que expõe os gastos do Governo Federal e demais despesas de instituições públicas, saiu do ar. O fato acontece no dia em que o site Metrópoles traz reportagem que viralizou os gastos do Executivo Federal que chegaram a 15 milhões em leite condensado no ano passado, quando a pandemia já existia. Em chicletes foram gastos 2,2 milhões de reais.

O site retornou pela manhã segundo informações publicadas por internautas. O governo não se manifestou, parea interlocutores foi dito que o excesso de acessos fez o site perder a conexão.

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) chamou o presidente Jair Bolsonaro de canalha e o acusou de ter tirado o site do ar. ''Isto jamais aconteceu na história Brasileira! Pegamos o rabo da ratazana. Alô Ministério Público, vai ficar por isso mesmo?" publicou em sua conta no Twitter. 

A página do Mídia Ninja e de David Miranda (PSOL-RJ) também seguiram com a mesma linha de que haveria sabotagem por parte do governo. 

Por fim Kim kataguiri (DEM-SP), deputado federal e membro do MBL advertiu que tirar o Portal da Transparência do ar é ilegal de acordo com o artigo 48 da lei complementar 101/ 2000, com redação dada pela LC 131/ 2009.

Durante o dia o assunto ficou entre os 10 mais comentados na rede social e as críticas também vieram de populares.

Abaixo a lista de supermercado do Governo de Jair Bolsonaro:

MANDIOCA – R$ 8.601.350,02

ADOÇANTE – R$ 12.006.603,45

AZEITONA – R$ 12.692.355,14

BARRA CEREAL – R$ 13.445.118,52

BATATA FRITA EMBALADA – R$ 16.582.463,23

BOMBOM – R$ 8.866.958,69

CANJICA – R$ 3.842.863,38

CHICLETE – R$ 2.203.681,89

CHUCHU IN NATURA – R$ 6.754.123,64

CONDIMENTO – R$ 49.995.971,45

FARINHA QUIBE – R$ 4.075.954,66

FERMENTO – R$ 16.628.885,60

MASSA PASTEL – R$ 6.236.199,36