Marido esfaqueia a Mulher no Jd. Conceição zona sul de Osasco

Marido esfaqueia a Mulher no Jd. Conceição zona sul de Osasco

NO BRASIL 5 MULHERES SÃO ESPANCADAS A CADA 2 MINUTOS

Por Gilberto de Almeida 23/06/2019 - 21:53 hs
Foto: Câmara Municipal de Osasco

Na noite de ontem 22.06.19, um homem esfaqueio sua esposa Rosana da Paixão, após uma briga do casal por volta de 21h00 na Rua Ayrton Sena 235.

A vitima teve ferimentos no pescoço e foi socorrida para UPA conceição, onde segue internada, o autor do crime foi preso três horas depois, após a policia conseguir fazer contato com o autor e convencido a se entregar. A prisão foi realizada na Rua Angélica no jd. Das Flores, também em Osasco.

De acordo com o Mapa da Violência, em 2018 foram registrados 4.254 homicídios de mulheres  no país, dos quais 1.173 foram classificados como feminicídios – definido pela lei como o assassinato que envolve “violência doméstica” e familiar e também “menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.

O Brasil teve uma ligeira redução no número de mulheres assassinadas em 2018. Mas, ainda assim, os registros de feminicídios cresceram em um ano. É o que mostra um levantamento feito pelo G1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

São 4.254 homicídios dolosos de mulheres, uma redução de 6,7% em relação a 2017, quando foram registrados 4.558 assassinatos – a queda é menor, porém, que a registrada se forem contabilizados também os homens.

O levantamento, publicado em 08 de março, Dia Internacional da Mulher, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O novo levantamento revela que:

·         O Brasil teve 4.254 homicídios dolosos de mulheres em 2018 (uma redução de 6,7% em relação ao ano anterior)

·         Do total, 1.173 são feminicídios (número maior que o registrado em 2017).

·         Oito estados registram um aumento no número de homicídios de mulheres; 16 contabilizam mais vítimas de feminicídios em 2018.

·         Roraima é o que tem o maior índice de homicídios contra mulheres: 10 a cada 100 mil mulheres

·         Acre é o estado com a maior taxa de feminicídios: 3,2 a cada 100 mil

Desde 9 de março de 2015, a legislação prevê penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídios – ou seja, que envolvam "violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher". Os casos mais comuns desses assassinatos ocorrem por motivos como a separação.

Os dados mostram que, quatro anos após a sanção da Lei do Feminicídios, há uma maior notificação desses casos — ou seja, mais delegados estão enquadrando os crimes como feminicídios, e não apenas como homicídio doloso.

Transparência

Doze estados não possuem dados de feminicídios de 2015, ano em que a lei entrou em vigor. Oito não têm a estatística também para 2016.

Veja os estados que ainda registram problemas nos dados de 2017 e 2018:

·         Amazonas: a secretaria diz que os dados de homicídio de mulheres de 2018 se referem apenas a Manaus, “que concentra 90% dos casos”. Os dados completos só devem ser divulgados em dois meses

·         Ceará: os dados de 2017 estão incompletos. A assessoria de análise estatística e criminal da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social diz que apenas no fim de 2017 foi implementada a categoria de feminicídios no Sistema de Informação Policial. A Comissão de Estudo do Perfil das Vítimas de CVLI, no entanto, fez um levantamento e identificou as mulheres vítimas de feminicídios em 2017 em Fortaleza e na região metropolitana da capital

·         Mato Grosso: a secretaria afirma que não tem dados de feminicídios para os anos de 2015, 2016 e 2017.

·         Paraíba: os dados de feminicídios de 2018 se referem apenas ao período de janeiro a setembro. Os dados do último trimestre ainda não foram divulgados

·         Rondônia: o governo não informa os dados de feminicídios de 2017

·         Sergipe: o governo diz que só possui os dados de feminicídios de 2017 da região metropolitana de Aracaju (que engloba também os municípios de Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros).

·         Tocantins: o governo diz que não tem dados de feminicídios de 2017 especificados

Com intuito de reforçar o combate à violência contra mulher em 29 de maio a Câmara Municipal de Osasco, por ato da mesa diretora reativou a procuradoria da Mulher, dando posse à nova Procuradora a Vereadora Ana Paula Rossi, e tendo ainda como membros dessa procuradoria duas procuradoras adjuntas, a Vereadora Lúcia da Saúde (SD) e a servidora Angelita Olivetti, que é advogada Supervisora de Licitações e Contratos da Câmara.

Após a posse da nova procuradora da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal de Osasco, foi divulgada uma nova campanha publicitária que está no ar desde o inicio do mês de junho que visa chamar a atenção para a violência que as mulheres sofrem diariamente no País.

Assista abaixo ao vídeo sobre a violência contra a Mulher em nosso Portal de Noticias.

http://www.noticiasdeosascoeregiao.com.br/video/218/camara-municipal-de-osasco-entra-na-luta-contra-a-violencia-a-mulher-osasquense.html

A Procuradoria Especial da Mulher funciona no Gabinete da Vereadora Ana Paula Rossi. Para encaminhar denúncias ou sugestões, basta remeter mensagem ao e-mail mulher@osasco.sp.leg.brou entrar em contato pelo telefone (11) 3699-9133.