VEREADOR DE CARAPICUÍBA ZÉ AMIGUINHO REJEITA CARRO OFICIAL

VEREADOR DE CARAPICUÍBA ZÉ AMIGUINHO REJEITA CARRO OFICIAL

VEREADOR JUSTIFICOU QUE É MOMENTO DE CORTAR GASTOS E NÃO AUMENTAR-LOS

Por Gilberto de Almeida 06/04/2019 - 13:50 hs
Foto: NEW TIMES COMUNICAÇÃO

Vereador de Carapicuíba, Zé Amiguinho (PDT) informou à presidência da Câmara Municipal que não utilizará o veículo oficial durante seu mandato. O parlamentar rejeitou o aluguel de um carro ao responder questionário oficial feito pelo comando da Casa ainda em 2018. O edital de chamamento público para locação de 17 veículos foi publicado no último mês de março na imprensa oficial do município. Para Amiguinho, o atual momento econômico não permite que os parlamentares tenham este benefício.

No ano passado, a direção-geral da Câmara enviou aos gabinetes dos vereadores de Carapicuíba documento no qual questiona se o parlamentar teria ou não interesse em contar com veículo alugado para utilizar no exercício do mandato. Em resposta, Amiguinho adiantou que não utilizará o carro oficial.

O país vive um de seus piores momentos na economia. As pessoas não tem dinheiro pra nada. Tem gente por aí que não tem recursos para comprar o próprio alimento, então, não acho correto termos essa facilidade simplesmente por sermos parlamentares. O exemplo tem que partir de nós, homens públicos. Se famílias têm feito sacrifícios cortando gastos, porque eu como vereador farei o contrário?”, explica o parlamentar.

Zé Amiguinho adianta ainda que, a exemplo do que fez com o veículo oficial, rejeitará benefícios que resultem em gastos para os cofres públicos. “Não quero nada que venha aumentar as despesas da Câmara, seja o que for. Vou continuar usando meu carro particular mesmo que no exercício do mandato. Tenho feito isso nos últimos anos e não me atrapalhou em nada. Não tem porquê mudar agora. O momento pede que cortemos na carne e é isso que tenho feito”, afirmou Amiguinho.

Respeito os vereadores que vão aceitar o aluguel do carro. Cada um sabe onde seu calo aperta e não vou julgar ninguém, mas eu não quero. Vou continuar fazendo o meu trabalho com o que tenho. Muitas vezes, o excesso de benefícios acaba atraindo para a vida pública pessoas que não querem, de fato, ajudar a população e eu não vou seguir esse caminho”, finalizou.