Depois de um dia de divergências entre Desembargadores, sobre a decisão de soltar o ex- presidente Luís Lula da Silva, no início da manhã o Desembargador Rogério Favreto, havia concedido liminar para soltura, porém após intervenção do juiz federal Sérgio Moro que mesmo de férias deu um despacho contra a liberdade de Lula, decisão que foi levada ao Desembargador João Pedro Gebran Neto que e relator da lava jato, revogou a decisão de soltura, mesmo assim o desembargador plantonista proferiu outros dois despachos mandando soltar, diante da tamanha divergência o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4 Região, para que se manifesta-se sobre o caso, decidindo assim pela continuidade da prisão de Lula.

"Nessa equação, considerando que a matéria ventilada no habeas corpus não desafia análise em regime de plantão judiciário e presente o direito do Des. Federal Relator em valer-se do instituto da avocação para preservar competência que lhe é própria (Regimento Interno/TRF4R, art. 202), determina o retorno dos autos ao Gabinete do Des. Federal João Pedro Gebran Neto, bem como a manutenção da decisão por ele proferida no evento 17", destacou Thompson Flores no despacho.